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  • projeto de energia solar amazonico é indicado a premio mundial

    Ilumina Pantanal foi criado levando em conta a preservação do meio ambiente - desenvolvendo uma tecnologia que não agredisse o bioma; e a questão logística - com a utilização de materiais que tivessem um volume e um peso menor, possibilitando reduzir os custos com transporte e com manutenção.

    Uma iniciativa pioneira, o projeto Ilumina Pantanal, que ali preservação ambiental as novas tecnologias para levar energia elétrica e inclusão social a ribeirinhos, indígenas, trabalhadores e produtores rurais que vivem em áreas isoladas do bioma, em Mato Grosso do Sul, foi indicado a um dos maiores prêmios de inovação em geração solar do mundo: é o Solar & Storage Live Awards 2021. A solenidade de premiação será entre os dias 23 e 25 de novembro, em Birmingham, na Inglaterra.

    Para o diretor presidente da Energisa Mato Grosso do Sul, Marcelo Vinhaes, esse reconhecimento extrapola o orgulho que sentimos do estado. “É o nosso Pantanal sendo destaque internacional com a Energisa levando essa iniciativa para um dos maiores encontros em energia renovável do mundo. Seguiremos investindo continuamente em inovação e sustentabilidade. Temos a convicção de que criamos uma solução pioneira e robusta que vai contribuir, de forma significativa, para a melhoria da qualidade de vida das pessoas e para o desenvolvimento sustentável deste que é considerado um Patrimônio Natural da Humanidade”, declara.

    O projeto
    Além da Energisa, são parceiros do projeto o governo de Mato Grosso do Sul, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), a Eletrobrás e o Ministério das Minas e Energia.

    O gerente do projeto Heber Selvo, explica que a iniciativa de levar energia elétrica para uma das regiões mais remotas de Mato Grosso do Sul nasceu após mais de 5 anos de pesquisas e R$ 10 milhões investidos nos estudos.

    A iniciativa foi criada, conforme ele, levando em conta a preservação do meio ambiente - desenvolvendo uma tecnologia que não agredisse o bioma; e a questão logística - com a utilização de materiais que tivessem um volume e um peso menor, possibilitando reduzir os custos com transporte e com manutenção.

    O resultado foi um kit de energia solar com quatro placas e componentes de várias partes do mundo. O custo de cada kit é de aproximadamente R$ 64 mil e 60% é custeado pelo Programa Luz para Todos, do governo federal.

    Ao todo, a Energisa e o governo federal estão investindo R$ 134 milhões no projeto.

    Até dezembro a Energisa pretende beneficiar 1.335 famílias com a iniciativa, atingindo a meta total do programa, 2.090 famílias espalhadas por uma área de 92 mil quilômetros quadrados em Corumbá, Aquidauana, Coxim, Ladário, Porto Murtinho, Rio Verde de Mato Grosso e Miranda, até abril de 2022.

    O projeto concorre com outras duas iniciativas na categoria “International Solar and/or Storage Project of the Year” É� Projeto Internacional Solar e / ou Armazenamento do Ano.

    O prêmio é concedido pela Solar Energy UK, uma organização sem fins lucrativos que trabalha em uma agenda que representa toda a cadeia de valor do armazenamento solar e de energia, liderada por membros de mais de 230 empresas e associados.