A hipertensão arterial ou pressão alta é uma doença crônica caracterizada pelos níveis elevados da pressão sanguínea nas artérias. Geralmente ela acontece quando os valores das pressões máxima e mínima são iguais ou ultrapassam os valores da normalidade (igual ou maior que 14 por 9). A pressão alta faz com que o coração tenha que exercer um esforço maior do que o normal para fazer com que o sangue seja distribuído corretamente por todo o nosso corpo. É considerada um dos principais fatores de risco para a ocorrência de acidente vascular cerebral (AVC), enfarte, aneurisma arterial e insuficiência renal e cardíaca.
Segundo dados da Sociedade Brasileira de Hipertensão (SBH), atualmente, 33% dos brasileiros sofrem com a doença. A hipertensão merece cuidado, pois a doença pode levar a outras consequências graves. Estima-se que a doença acometa em torno de 50% a pós os 60 anos e está presente em 5% das crianças e adolescentes no Brasil. Sendo responsável por 40% dos infartos, 80% dos derrames e 25% dos casos de insuficiência renal terminal.
O problema pode ser herdado dos pais em 90% dos casos, mas há vários fatores que influenciam nos níveis de pressão arterial, como os hábitos de vida do indivíduo, entre esses fatores risco temos:
Além desses fatores de risco, sabe-se que a incidência da pressão alta é maior em diabéticos, e aumenta com a idade.
Um estilo de vida saudável influencia muito aqui. Dar um basta no sedentarismo, especialmente se valendo de atividades aeróbicas, como correr e nadar, induz a liberação óxido nítrico, substância vasodilatadora. Com as artérias relaxadas, a tendência é a pressão se manter mais baixa. A pressão varia ao longo do dia. Numa pessoa deitada, ela fica mais baixa. Quando nos movimentamos, os valores sobem, porque o cérebro avisa que o corpo precisa de mais energia.
Na maioria dos indivíduos a hipertensão arterial não causa sintomas, apesar da coincidência do surgimento de determinados sintomas que muitos, de maneira equivocada, consideram associados à doença, como por exemplo, dores de cabeça, sangramento pelo nariz, tontura, rubor facial e cansaço. Quando um indivíduo apresenta uma hipertensão arterial grave ou prolongada e não tratada, e os sintomas abaixo surgirem, provavelmente ela já estará em fase mais avançada. O ideal, portanto, é detectá-la com exames.
A hipertensão arterial essencial não tem cura, mas deve ser tratada para impedir complicações. A menos que haja uma necessidade evidente para uso de medicamentos imediato, como no caso de pacientes com níveis de pressão arterial acima de 180/110 mmHg, a maioria dos pacientes deve ter a oportunidade de reduzir sua pressão arterial através de tratamento não farmacológico, por meio de medidas gerais de reeducação, também conhecidas como modificações no estilo de vida.
Medir a pressão regularmente é a única maneira de diagnosticar a hipertensão. Pessoas acima de 20 anos de idade devem medir a pressão ao menos uma vez por ano. Se houver casos de pessoas com pressão alta na família, deve-se medir no mínimo duas vezes por ano. Além dos medicamentos disponíveis atualmente, é imprescindível adotar um estilo de vida saudável:
Siga as orientações do seu médico, elas contribuirão para o controle da pressão arterial e para a diminuição dos riscos de doenças cardiovasculares!